quarta-feira, 30 de novembro de 2011

''Roma: Vida e os Imperadores''

De 21 de Setembro a 18 de Dezembro, na Casa FIAT de Cultura, ficará disponível a visitação a exposição “Roma :  Vida e os Imperadores”. O acervo da exposição conta com uma vasta coleção de artefatos, esculturas, jóias, cerâmicas, entre outros. As peças contam a historia do poderoso império Romano, desde o “nascimento” do império, até a sua transição para um império multicultural. Romana a maior responsável pela cultura conhecida hoje no sul e no leste da Europa, na áfrica, em toda a America do Sul e central. O tipo de política em grande parte desses lugares originou-se do estilo de política romano, assim como também a língua, todas provindas da chamada língua “mãe”, o latim. O império romano foi o império com maiores conquistas, com maior território e com o exercito mais poderoso. O exercito romano era caracterizado por ser separado em legiões, por estratégias inteligentes, por grande força ofensiva e defensiva. A religião romana, apesar de derivada da religião grega e egípcia, contava com alguns deuses próprios, como a deusa Diana. As peças em exposição são todas originas, originarias do século 29 a.C. ao século 218 d.C., passando-se por alguns imperadores como: Julio Cesar, Augustos, Septímio Severo, Caracala, entre outros.

A exposição “Roma - A vida e os Imperadores” fascina pela conservação das peças de mais de milhões de anos, pela perfeição e pelo detalhismo das esculturas, pela forma de organização do povo romano. A exposição mostra também a arrogância de alguns imperadores, como Calígula, que acreditava estar se tornando um deus. A arquitetura romana, que é ainda existente em alguns lugares do mundo, como o coliseu na Itália e a Pont-du-Gard na França, nos dá uma ideia da solidez de suas construções. O impero romano surpreende por suas conquistas e por seus avanços em uma época com tantas limitações. O povo romano mostra que pra evoluir, basta querer e fazer, pois nenhuma falta de recurso é desculpa para não evoluir.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

''Coro Madrigale''


No dia 02 de Novembro de 2011, mais uma vez a fé e cultura musical habitaram a igreja Nossa Senhora da Boa Viagem,  durante a missa de finados, dia em que os cristãos celebram a partida dos entes queridos. Essa partida não é vista apenas com um olhar de morte, mas também pode ser vista sob o olhar do renascimento, onde os nossos entes queridos vão ao encontro do Pai. E é isso que o concerto de música sacra da igreja Nossa Senhora da Boa Viagem nos proporcionou nesse dia, a experiência de ultrapassar conceitos pelas vias humanas com a criação do Requiem de Mozart. A renovação, e arte, e o amor passados em diversos tons, trazem juntamente com a sua melodia, histórias vividas com os entes queridos que se foram.
O Concerto foi uma parceria entre o grupo de músicos Amigos do Madrigale e do coro Madrigale, fundado em 1993, e desde então regido pelo maestro Arnon Sávio. O coro se apresentou com uma seleção de músicas eruditas (devido á data as musicas selecionadas são de missa fúnebre). O grande enfoque do coro foi Wolfgang Amadeus Mozart, um dos mais importantes compositores da era clássica, na seleção musical destacou-se, entre todas as obras tocadas, Dies Irae, que trata em sua letra do dia do juízo final.
O coral Madrigale encanta por sua regência e por suas vozes de timbre forte, sem dizer que é comovente ouvir o “choro” de violino em uma data onde se celebra em memória de entes queridos que já foram. Celebrações como essa nos lembra que a vida é passageira, e que um dia nós também seremos lembrados e homenageados com carinho após a nossa morte

A excelência do Coro Madrigale faz com que uma simples combinação de melodias seja suficiente para que o ouvinte se sinta de certa forma ''em aberto'' para com o seu lado espiritual.As canções, muita de suas vezes capacita o ouvinte a se conectar espiritualmente com pessoas queridas que já se foram e também com Deus.É de grande importância tal trabalho, pois indivíduos com dificuldades pessoais e ou espirituais podem usar das canções como auxilio e motivação.

sábado, 29 de outubro de 2011

"Território Nu"

O espetáculo Território Nu, da companhia de dança Cia. Mario Nascimento, estreou na abertura do FID (Fórum Internacional da Dança) nos dias 26 e 27 de Outubro, no teatro Oi Futuro Klauss Viana (Av. Afonso Pena, 4001, Térreo, Mangabeiras), com direção e concepção de Mario Nascimento, que é também um dos fundadores da companhia, e o coreografo do espetáculo, junto com seu elenco (André Rosa, Brenda Melo, Eliatrice Gischewski, Léo Garcia, Rafael Bittar e Rosa Antuña). Por meio dessa coreografia, o grupo trás uma metáfora de sua historia, suas lutas e conquistas. Tendo a ideia de território, o nu é o território aberto a todos, e ao mesmo tempo a falta dele, de como o individuo controla esse espaço, de como o desbrava, de como conquista novos territórios e de como a invasão ao espaço de outrem pode ser uma ofensa. Segundo Milton Santos, um dos fundadores da companhia: Os conceitos de território e territorialidade no sentido de espaço, área definida e caracterizado por relações de poder estão interligados. A noção de poder, domínio ou influência de vários agentes no espaço geográfico expressa a territorialidade, daí a afirmação ‘entrar em território alheio’ pode ser uma afronta. O Território é o espaço que sofre domínio desses agentes.

A performance nos leva a uma reflexão sobre como afetamos e deixamos afetar ao nosso “território” físico e/ou psíquico, como conquistamos mais espaço ao desbravá-lo, de como enfrentamos os obstáculos que são impostos,sobre desistências e vitorias em nosso “território” e como interferimos no espaço alheio. O espetáculo trás também um momento de descontração, mostrando como a solidão do território não invadido, pode levar a loucura. O trabalho do grupo Cia Mario Nascimento que mistura emoção, riso, força e leveza, após suas duas apresentações no FID, saí em turnê pelo Brasil e retorna em Janeiro de 2012 com um novo espetáculo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Palácio da Liberdade"

No dia 25 de setembro, no Palácio da Liberdade ocorreu a tradicional solenidade da Troca de Guarda e o haste amento das bandeiras do Brasil e de Minas Gerais (que acontece no último domingo de cada mês), logo depois o Palácio foi aberto à visitação ao público. O palácio da liberdade teve o lançamento de sua pedra no dia 7 de setembro de 1895 e a suas obras tiveram inicio em 25 de novembro daquele mesmo ano. Seu projeto tem como autor o engenheiro-geografo José de Magalhães.
O palácio da Liberdade é um dos principais ícones arquitetônicos tombados pelo governo como patrimônio cultural do país, porém o prédio só foi aberto à visitação no fim do ano passado, após passar por um processo de restauração, que recuperou a pintura original da época da inauguração do palácio. Em alguns cômodos a pintura é da primeira reforma do prédio, feita para receber a família real da Noruega que veio ao país a negócios (tratava-se da mineração). A construção do palácio é eclética, e faz uma mistura de vários outros tipos de estilos, assim cada cômodo tem um tipo diferente em sua decoração. E como toda construção antiga o Palácio não poderia deixar de ter uma assombração e uma maldição. O fantasma que se arrasta pelos corredores do palácio é “Maria Papuda" chamada assim devido as "pelancas que lhe caiam do pescoço, formando um papo. A Papuda lançou uma maldição que de certo em certo tempo o governador que morasse em sua antiga propriedade morreria.  Para fugir da maldição JK decidiu não morar no prédio e desde então nenhum outro governador teve o Palácio da Liberdade como moradia. Assim o prédio passou a ser apenas a cede do governo do estado de minas Gerais.
A obra do Palácio da Liberdade foi finalizada apenas em 1903 e desde então, todos os governantes que passaram por lá realizaram mudanças na estrutura e estética do palácio. Em 1920, durante o governo de Arthur Bernardes, o Palácio da Liberdade passou por uma reforma para melhor receber os soberanos belgas em visita a Belo Horizonte. Os trabalhos realizados consistiram em mudanças na decoração, foi quando predominou o gosto pelo estilo Luis XVI.


O Palácio da Liberdade é um local marcado por histórias políticas e culturais do nosso estado, nele podemos ver um pouco do luxo em que viviam os nossos antigos governadores e suas famílias. Um fato que chama a atenção no palácio é a imagem da mulher como um símbolo de força e integridade (e não muito normal ser usado esse símbolo em relação à política, principalmente naquela época). O trabalho feito pelos restauradores no Palácio da Liberdade recuperou não somente a arte da construção, mas também a cultura arquitetônica da época, nos mostrando também um pouco da personalidade de cada morador que já passou por lá.
E  interessante essa oportunidade que o governo oferece para a população mineira, porque afinal aquele palácio ainda funciona como sede do governo. Todos tem o direito de saber o que acontece la dentro, ainda são feitas  reuniões que podem decidir o futuro dos mineiro, então nada mais justo que estes possam ter a oportunidade de observado bem de perto aonde são tomadas essas decisões. E alem disto ainda ter a oportunidade de conhecer uma arquitetura ta rica em detalhes e formas bem diferentes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Domingo no Museu: "Contos e Lendas do Mestre André"

No dia 18 de setembro, no museu Abílio Barreto, foi realizado mais um "Domingo no Museu", um programa realizado pela prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o museu, onde são realizadas atividades culturais gratuitamente para toda a população. Neste dia foi apresentada, entre várias outras atrações, uma peça de teatro do Grupo Teatral Candangos, inspirada nos contos e lendas do Mestre André.Mestre André é um homem de meia idade, de cabelo e barba azul, que era um pouco de tudo.Um pouco professor, um pouco cientista, um pouco ator, e um pouco louco, e tem uma lojinha onde vende vários artigos musicais.André vai todos os fins de semana para uma praça em frente a sua loja, com um livro debaixo do braço, para contar histórias do folclore brasileiro para as crianças. Ele conta várias crendices para a criançada, como eram os mitos de cada personagem como ocorriam as lenda entre todos os contos, os preferidos das crianças O Curupira, O Boi Tatá, O Lobisomem, O Saci-Pererê, A Mula-sem-cabeça, e o Boto com de Rosa.
Este tipo de evento realizado com a parceria do governo é um ótimo incentivo cultural para a população. Teatro brasileiro com os contos e lendas do Mestre André, são uma influência para que se conheça melhor a nossa cultura, fazendo com que não deixemos morrer estas histórias que vem sendo passadas de geração pra geração desde o início da colonização. Por ser uma obra voltada para o público infantil, o cenário era colorido, com bastante música e interação com o público, tornando-se assim um espetáculo lúdico.Isso faz com que as crianças da atualidade já conheçam suas origens desde pequenos, e que essas nunca deixem morrer a cultura brasileira que é tão rica.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

''Johnny Guittar''



No dia 11 de agosto de 2011, no Palácio das Artes, foi apresentado pelo programa ‘’Cine Humberto Mauro’’ o filme ‘’Johnny Guittar’’, dirigido por Nicholas Ray.
O filme conta a historia de Vienna (Joan Crawford) a dona de saloon na fronteira do Arizona que tinha um projeto de construir uma ferrovia na cidade para facilitar o acesso das pessoas, só que vivia em constante ameaça pelos rancheiros que queriam que ela saísse de sua propriedade e abandonasse a cidade, justamente por que eles não queriam a construção da ferrovia. Mas Vienna resiste a se retirar da cidade e chama Johnny Guitar (Sterling Hayden) para ajudá-la. Dancin'Kid (Scott Brady) fazia parte de um grupo que roubavam as pessoas da cidade, e nisso eles assaltam o banco e são perseguidos pelos rancheiros, Emma os encontra em um esconderijo, e por  amar Dancin'Kid, tem ciúmes dele com Vienna e quer enforcar ambos, e são condenados a forca Dancin'Kid (Scott Brady) e Vienna.
Dancin'Kid é morto mas Vienna consegue fugir.Pouco tempo depois Vienna é novamente encontrada por Emma e as duas entram em um confronto armado.No fim do confronto Emma é morta e Vienna se retira do local com Johnny Guittar.

O filme nos dá uma idéia de como a sociedade da década de 50 era machista, tendo em mente que Johnny Guitar foi um dos filmes mais polêmicos, e revolucionários da época ao mostrar uma mulher (Vienna) no papel principal que normalmente seria ocupado por um homem, e tendo como desfecho uma batalha entre duas mulheres com armas em punho. Logo chegamos à conclusão de que desde muito tempo ocorre a busca pela valorização da mulher.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Tarsila e o Brasil dos Modernistas



No dia 9 de junho de 2011, na Casa Fiat de Cultura, Belo horizonte teve uma grande oportunidade de receber uma exposição valiosíssima.É nada mais e nada menos que as obras de Tarsila do Amaral, que esta sendo exposta na casa Fiat de cultura.
E este grupo teve a oportunidade de estar indo ate lá e verificar estas preciosidades de Tarsila.Foram obras selecionadas por temas na tentativa de representar o país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo. Tarsila era uma artista plástica modernista que gostava de abusar das cores vivas, abordava temas sociais cotidianos, paisagens do Brasil, utilizava bastante do cubismo em suas pinturas e obtinha uma estética fora do padrão (influencia do surrealismo). Ao longo do percurso pela exposição pode-se observar como seguem um mesmo padrão de pintura em suas obras todas muito bem pintadas tentando mostrar as características brasileiras, de forma bastante explicita. Tarsila tenta demonstrar o país que ela dizia ser um lugar caipira, interiorano e quase rústico. País que Tarsila, em viagem feita a Minas Gerais, descobriu em pessoas, casas, ruas e aridez. A artista não traz apenas a beleza exemplar brasileira, mas também denota suas silhuetas e contornos mais obscuros e, talvez por isso, mais interessantes. Seus tons, de intensidade e força absurdas, são reminiscências de infância da pintora nascida em Capivari, interior de São Paulo. Desde então, Tarsila adota de forma quase que rebelde e contestadora cada colorido excessivo para, assim, melhor representar um país-aquarela.

Nesta exposição pode se conhecer grandes obras de Tarsila, entender um pouco sobre seu jeito de pintar e suas belezas brasileiras expressas em suas telas.Não é sempre que temos oportunidade de ver verdadeiras riqueza, por isso a importância de procurar ver tal exposição.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Programa Jovem Música BDMG

No dia 9 de junho de 2011 na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, foi apresentado pelo programa Jovem Músico, um recital que contou com a participação de jovens recém formados ou que estão se formando em música. Como o nome do programa já diz, os participantes são jovens com idade média de 30 anos. Os jovens artistas receberam certificado de participação do recital.








O início do concerto contou com o Violonista, de 21 anos Carlos Giovanny, natural de Uberaba, e cursa bacharelado em música na UFU. Apresentou: Torroba, F.M: Sonatina: Allegreto, Andante, Allegro, e Walton,W: Bagatela 1.



O trio Disforme, composto por Aline Sousa(Flauta), de 19 anos, natural de Varginha, Everson de Oliveira(Violoncelo), de 20 anos, natural de Nova Lima, e Victor Nigri(Piano), 19 anos, nascido em Belo Horizonte, todos são alunos da UEMG. Apresentaram: Weber, Carl Maria von: Trio para flauta, violoncelo e piano em sol menor, op. 63: Allegro moderato, Scherzo (Allegro vivace), Shäfers Klage (Andante expressivo), Finale (Allegro).


Diana Melo, 25 anos, natural de Cristiano Otoni, cantora habilitada em canto pela UFOP e bacharelada em canto pela UEMG. Teve em seu repertório a companhia do violinista Charles Roussin. Apresentou: Giuliani, M.: "Sei ariette" sobre poemas de Matastasio, Op. 95, Ombre amene, Fra tutte le pene, Quando sara quel di, Le dimore amor non ama, Ad altro laccio, Di due bell' anime.


O pianista Adão Oliveira de 23 anos, natural de Belo Horizonte, ingressou na UEMG em 2011.Tocou uma música com três períodos imaginados: o primeiro aparentando o soar de um sino de uma Catedral, o segundo lento como o por do sol de uma arena chinesa, e o terceiro rápido como o nadar de peixinhos dourados em um aquário. Apresentou: Bach,J.S. Prelúdio e Fuga n° 21 Sib (vol. |) e, Debussy, C. Cloches a travers lês feuilles, Et La lune descend sur Le temple qui fut, Poisson d'Or.






O concerto no Palácio das Artes, foi realizado por jovens talentos, que apresentaram músicas de renomados artistas. Apesar do preço acessível para grande parte da população (R$2,00), o programa é pouco divulgado, e grande parte da sociedade não tem contato com esse tipo cultura causando assim uma certa falta de etiqueta musical.O concerto possibilita aos ouvintes conhecer diferentes culturas, e como dito acima, de uma forma bem acessível.E além disso, o programa mostra talentos da música que muitas vezes são desconhecidos e desvalorizados, por não terem tido acesso aos meios de comunicação.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Roteiro de observações arquitetônicas de Belo Horizonte

                     Viaduto Santa tereza

 
















O Viaduto Santa Tereza tem como características principais de sua arquitetura é seu estilo  modernista que teve sua inauguração em 1929. Era a maior obra em concreto armado da América Latina e se erguia em dois arcos parabólicos com 52m de vão e 14m de altura.Um dos pontos mais interessantes do viaduto  e que alem de todo seu esplendoroso projeto arquitetônico ele possui  uma ponte para a criação artística, e o que poucos sabem e que ele possui uma área inferior reservada para atividades culturais, contendo dentre, outros espaços, palcos de arena e locais para feiras e exposições.



             Complexo da Estação Ferroviária


                   Prédio da Estação


     A  Estação foi construída pela Estrada de Ferro Oeste de Minas no ano de 1920 e fica exatamente atrás da Estação da Eetrada de Ferro Central do Brasil, separadas pelas linhas da antiga Central e também pelas linhas do Metrô de superfície. Esta é a frente da Estação, onde havia a plataforma de embarque para os passageiros. Um fato muito interessante é que as duas Estações, tanto a da Central do Brasil, quanto esta da foto, da Oeste de Minas, estão de frente uma para a outra. Ambas as Estações têm mais ou menos o mesmo estilo neoclássico.



                     Estátua do Peladão 



   Na Praça, ao centro de uma esplanada, há o Monumento à Civilização Mineira (Terra Mineira), obra do escultor italiano Giulio Starace, inaugurado em 1930, em granito, com placas, em bronze, alusivas a fatos importantes da história de Minas, encimado com uma estátua de uma figura masculina empunhando uma bandeira, do mesmo metal.



          Praça Rui Barbosa – Alameda das Palmeiras



   Situa-se na região central de Belo Horizonte e é mais conhecida como Praça da Estação, por se localizar a frente de uma antiga estação. A praça tem em destaque conjuntos de estátuas, onde uma representa as quatro estações, outras duas estatuas representam leões e tigres e por ultimo Ninfas localizada em uma fonte.Fazem parte do acervo arquitetônico do local os viadutos Santa Tereza e da Floresta, o MAO  e a Serraria Sousa Pinto.


                                                     Igreja São José




   O escorpião se encontra do lado direito da entrada da Igreja.



                  Prédio da Prefeitura 

   O prédio da Prefeitura de Belo Horizonte tem como características arquitetônicas um estilo de Art Deco. Tem um destaque pela forte tendência á geometrização, destacada pela imponência de seu torreão lateral esquerdo, vazado por grandes vitrais de concreto armado. Os vãos, os fechamentos e a descrição dos enfeites têm resquícios da arquitetura italiana e alemã das décadas de 20 e 30.  



                                           Igreja da Boa Viagem



   A catedral da Boa viagem possui uma área externa em seu entorno, recebeu agenciamento paisagístico em 1969, chama ‘’Praça Dom Cabral’’,em homenagem ao primeiro bispo de Belo Horizonte.
   Recentemente, entre 1994 e 1995, o local, passou por remodelações, que lhe conferiam a feição atual, tornando um local aprazível e de lazer para todos que a procuram



                      Entrevista

















 •Entrevistamos a Senhora Leila Saffi de Mendonça, uma das feirantes que expõe antiguidades na Feira Tom Jobim.A seguir, a entrevista:


Alunos: A Feira Tom Jobim sempre foi realizada nesse local ? Quem foi a criadora do projeto da Feira ?

D. Leila: Não, inicialmente a Feira Tom Jobim se localizava na alameda central da Praça da Liberdade, isso a 30 anos atrás, depois de 10 anos na Praça da Liberdade ela veio pra cá na Av. Bernardo Monteiro, e está aqui a 20 anos. Na época em que a exposição acontecia na praça, junto da feira havia um ateliê aberto como todos os pintores inclusive Iara Tupinambá, desse modo os pintores pintavam e expunham lá, juntamente com a feira. A Feira Tom Jobim foi criada por Maristela Tristão uma crítica da arte.




Alunos: Qual é a peça mais antiga que a Senhora tem aqui ? Você acha que a Feira está desvalorizada ?

D. Leila: É uma peça de prata, vinda de Portugal, custa em torno de 3 mil, e é direcionada para colecionadores, pois não é qualquer pessoa que terá o interesse de comprá-la. Sim infelizmente a Feira não é valorizada como mereceria, parece que o governo não faz questão nenhuma de divulgá-la. Muitas vezes as pessoas passam aqui para visitar e dizem não saber e nem nunca ter ouvido falar que havia uma Feira desse gênero por aqui, uma vez ate teve uma reunião com a prefeitura para tratar de assuntos em relação à melhorias na Feira Tom Jobim, chegando na reunião o assunto principal a ser tratado foi onde ficariam os banheiros químicos na feira.





Alunos: A Pirataria atrabalha muito nesse ramo de antiguidades ?

D. Leila: A expressão "Pirataria", está errada para as antiguidades, a expressão correta é Réplica. Atualmente vendem-se as réplicas, esse é um fato que existe nesse ramo comercial, desse modo você também tem que trabalhar com elas, não dá pra simplesmente ignorá-las. Eu por exemplo, tenho aqui uma réplica de Tifani, que custa em torno de 1500 reais, se fosse a original custaria de 2 a 3 mil dálares.





Alunos: Como você lida com a questão da criminalidade.

D. Leila: Felizmente, aqui não me acontece com frequência, mais eu penso que quem sofre mais com isso, são as pessoas que vendem jóias aqui, pois as jóias chamam mais atenção de quem vem visitar a feira mal intencionado.


               Grupo Escolar Dom Pedro II



   O prédio, projetado pelo Arquitero Carlos Santos, exibe elementos da arquiquetura barroco-rococó, com portadas em pedra sabão e frontões típicos das Igrejas Coloniais de Minas Gerais, alem de azulejos de inspiração portuguesa a compor uma bela e equilibrada construção de estilo neo clássico e neo barroco.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Manotas Músicais

















No dia 10 de Abril de 2011, na Praça Dino Barbiero (Igrejinha da Pampulha) foi apresentado a peça teatral de palhaços “Manotas Musicais”, do grupo Trampolim. Uma peça voltada para o publico infantil, mas não exclusivamente a eles. Em um momento de descontração os atores da peça interagem com o público presente, esse momento de descontração e feito através de tambores que são tocados pela platéia. O grupo Trampolim traz um modo diferente de fazer teatro, montando no meio da praça uma “escola de samba”, regida pelos atores da peça. No espetáculo os integrantes do grupo tocam guitarra (por Alfinete), bateria (por Conselhos) e tambor (por Socorro), enquanto outros dois tentam tocar obras de Vila Lobos em uma parceria de violoncelo (por Benedita) e flauta (por Sabonete), e são interrompidos a todo o momento pelos outros integrantes e no meio dessa confusão se desenvolve uma disputa por espaço entre Benedita e Sabonete; que com fitas de isolamento policial envolvem a platéia em suas “palhaçadas” e tomam posse de todos, acabam misturando suas “propriedades”, e começam a reger a sinfonia de tambores com a platéia, e levar a alegria de tocar um instrumento para todos.O grupo consegue mostrar ao espectador uma obra antiga e que mesmo nos dias de hoje chama atenção de quem a vê.



A interação com o público em Manotas Musicais faz com que o limite entre atores e publico seja quebrado, formando assim um só grupo de pessoas se divertindo e mostrando que pra ser divertido não precisa ser complexo. A boa energia que toma conta dos lugares invadidos pelo grupo Trampolim e incrível e faz com que todos voltem a ser criança por um momento.Os palhaços fazem com que o público cante com eles e entrem no ritmo da música cantada e inventada po eles. É uma verdadeira palhaçada, e torna muito rica a apresentação que na verdade não tem uma história lida e decorada e sim nos passa a ideia de que é muito real e improvisada de acordo com o momento e as palavras que são faladas durante a apresentação. A grande mistura de ritmos na música faz com que ela se torne muito divertida, enquanto um dos palhaços tenta fazer com que a música clássica soe corretamente e na verdade sai um ritmo bem animado e divertido.Assim, a peça mostra que a cultura pode ser usada e interpretada por todos, basta o espectador interagir com o ator.

sábado, 26 de março de 2011

O Negro, a Flor e o Rosário

          



          No dia 12 de Março, foi apresentada a peça teatral “O Negro, a Flor e o Rosário” no Centro Cultural do bairro Padre Eustáquio. Tal peça tratou de um assunto que ainda causa certo preconceito em muitas pessoas, que é a cultura afra brasileira. Por falta de conhecimento dessa cultura muitos a julgam de forma vaga e superficial. “O Negro, a Flor e o Rosário” conta várias histórias de guerreiros, mulheres, mitos, e pessoas em geral que se tornaram símbolos da resistência à escravidão assim como Zumbi e Dalila.
         A peça aborda alguns personagens do folclore brasileiro como, por exemplo, o saci pererê que é uma das criaturas mais conhecidas. A mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira, que tem um cachimbo, e um gorro vermelho na cabeça. E essa é a imagem que se sobressai até hoje. Ele é considerado como uma figura que gosta de aprontar principalmente com os viajantes noturnos, assustando os mesmos com seu assobia agudo. Reza a lenda, que quem conseguir prender um saci em uma garrafa o terá pra sempre como amigo.Além disso, relata que Cosme e Damião são dois irmãos gêmeos que eram considerados como santos. O dia de São Cosme e Damião é celebrado pelo Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda. Os irmãos eram amigos das crianças e teriam a competência de realizar qualquer pedido que fosse feito a eles em troca de doces.
         


        A peça interage com o público de forma lúdica apresentando diversos contos da cultura afro brasileira usando de músicas, tambores e danças que nos transmitem a uma imagem de como são os costumes desse povo. A peça ainda trás uma necessidade de mostrar ao espectador um novo olhar para a consciência negra, fazendo assim com que as pessoas revejam seus conceitos em relação aos negros brasileiros, pois tal preconceito jamais deveria ter existido contra eles que só ajudaram a formatar a cultura desse país. O fato de a peça ser cantada e dançada faz com que ela fique de forma mais clara e fácil de entender, assim pode-se ter a outra visão ou a real visão dessas pessoas que lhes foi citada.
   

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Há Sempre um Copo de Mar para um Homem Navegar









Entre os dias 19 de Janeiro, e 20 de Março de 2011, será realizada a 29° Bienal de São Paulo, no Palácio das Artes e no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, em Belo Horizonte. Neste evento, foram recebidas obras selecionadas da exposição principal, que tem sua sede em São Paulo. O tema do evento é Arte e Política, e o modo de como estão diretamente ligadas, na maioria das vezes por meio de protestos que foram representados em esculturas, quadros, vídeos, e fotografias, como por exemplo, na obra de Artur Barrio, onde trouxas ensanguentadas representam as pessoas que foram mortas na Ditadura Militar; o artista expôs a obra em praça pública e a policia pediu para que ela fosse retida, naquela época o poder era totalmente concentrado nas mãos dos militares, e ninguém tinha o direito de se opor a isso, pois do contrario pagaria com a própria vida (que era forjada como acidental). No evento , o numero de obras foi o suficiente para mostrar aos visitantes o regime nazista da época , a repressão e a tortura.Uma das obras que chama bastante atenção, é um vídeo mostrado logo na entrada onde centenas de pessoas estão presas em um pano extenso. No princípio, cada pessoa anda em uma direção e o andamento coletivo não ocorre. O objetivo principal da obra, é mostrar que se não houver um empenho coletivo , no qual todos trabalhão juntos , ninguém chegará a lugar nenhum.



O olhar sobre a arte é sempre despretensioso, cada um tem uma maneira de enxergar aquilo que a obra transmite. A arte é uma realidade social, mais a artista não tem a obrigação de expor a função social da obra.  As obras desta Bienal nos transportam, até a Ditadura Militar, a 2° Guerra Mundial, e a Década de 80, e à atualidade futil do povo brasileiro, nos fazendo assim refletir sobre nossas escolhas, pois elas podem mudar a realidade de um país.