terça-feira, 28 de junho de 2011

Tarsila e o Brasil dos Modernistas



No dia 9 de junho de 2011, na Casa Fiat de Cultura, Belo horizonte teve uma grande oportunidade de receber uma exposição valiosíssima.É nada mais e nada menos que as obras de Tarsila do Amaral, que esta sendo exposta na casa Fiat de cultura.
E este grupo teve a oportunidade de estar indo ate lá e verificar estas preciosidades de Tarsila.Foram obras selecionadas por temas na tentativa de representar o país territorialmente vasto e culturalmente heterogêneo. Tarsila era uma artista plástica modernista que gostava de abusar das cores vivas, abordava temas sociais cotidianos, paisagens do Brasil, utilizava bastante do cubismo em suas pinturas e obtinha uma estética fora do padrão (influencia do surrealismo). Ao longo do percurso pela exposição pode-se observar como seguem um mesmo padrão de pintura em suas obras todas muito bem pintadas tentando mostrar as características brasileiras, de forma bastante explicita. Tarsila tenta demonstrar o país que ela dizia ser um lugar caipira, interiorano e quase rústico. País que Tarsila, em viagem feita a Minas Gerais, descobriu em pessoas, casas, ruas e aridez. A artista não traz apenas a beleza exemplar brasileira, mas também denota suas silhuetas e contornos mais obscuros e, talvez por isso, mais interessantes. Seus tons, de intensidade e força absurdas, são reminiscências de infância da pintora nascida em Capivari, interior de São Paulo. Desde então, Tarsila adota de forma quase que rebelde e contestadora cada colorido excessivo para, assim, melhor representar um país-aquarela.

Nesta exposição pode se conhecer grandes obras de Tarsila, entender um pouco sobre seu jeito de pintar e suas belezas brasileiras expressas em suas telas.Não é sempre que temos oportunidade de ver verdadeiras riqueza, por isso a importância de procurar ver tal exposição.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Programa Jovem Música BDMG

No dia 9 de junho de 2011 na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, foi apresentado pelo programa Jovem Músico, um recital que contou com a participação de jovens recém formados ou que estão se formando em música. Como o nome do programa já diz, os participantes são jovens com idade média de 30 anos. Os jovens artistas receberam certificado de participação do recital.








O início do concerto contou com o Violonista, de 21 anos Carlos Giovanny, natural de Uberaba, e cursa bacharelado em música na UFU. Apresentou: Torroba, F.M: Sonatina: Allegreto, Andante, Allegro, e Walton,W: Bagatela 1.



O trio Disforme, composto por Aline Sousa(Flauta), de 19 anos, natural de Varginha, Everson de Oliveira(Violoncelo), de 20 anos, natural de Nova Lima, e Victor Nigri(Piano), 19 anos, nascido em Belo Horizonte, todos são alunos da UEMG. Apresentaram: Weber, Carl Maria von: Trio para flauta, violoncelo e piano em sol menor, op. 63: Allegro moderato, Scherzo (Allegro vivace), Shäfers Klage (Andante expressivo), Finale (Allegro).


Diana Melo, 25 anos, natural de Cristiano Otoni, cantora habilitada em canto pela UFOP e bacharelada em canto pela UEMG. Teve em seu repertório a companhia do violinista Charles Roussin. Apresentou: Giuliani, M.: "Sei ariette" sobre poemas de Matastasio, Op. 95, Ombre amene, Fra tutte le pene, Quando sara quel di, Le dimore amor non ama, Ad altro laccio, Di due bell' anime.


O pianista Adão Oliveira de 23 anos, natural de Belo Horizonte, ingressou na UEMG em 2011.Tocou uma música com três períodos imaginados: o primeiro aparentando o soar de um sino de uma Catedral, o segundo lento como o por do sol de uma arena chinesa, e o terceiro rápido como o nadar de peixinhos dourados em um aquário. Apresentou: Bach,J.S. Prelúdio e Fuga n° 21 Sib (vol. |) e, Debussy, C. Cloches a travers lês feuilles, Et La lune descend sur Le temple qui fut, Poisson d'Or.






O concerto no Palácio das Artes, foi realizado por jovens talentos, que apresentaram músicas de renomados artistas. Apesar do preço acessível para grande parte da população (R$2,00), o programa é pouco divulgado, e grande parte da sociedade não tem contato com esse tipo cultura causando assim uma certa falta de etiqueta musical.O concerto possibilita aos ouvintes conhecer diferentes culturas, e como dito acima, de uma forma bem acessível.E além disso, o programa mostra talentos da música que muitas vezes são desconhecidos e desvalorizados, por não terem tido acesso aos meios de comunicação.